domingo, 20 de novembro de 2005

Querido Papai Noel...

Querido Papai Noel, desculpe-me por nunca ter escrito uma carta ao senhor; entenda: não é que não acreditasse em você, talvez eu só não soubesse seu verdadeiro endereço, mas não se preocupe e nem fique bravo comigo, hoje descobri onde o senhor mora...
Mesmo sem escrever ao senhor, sempre ganhei presentes lindos, aquilo que realmente queria, e sempre ganhava um sorriso no rosto. Ah, como o senhor era esperado! Sempre passava rápido, nem dava tempo de ver, só era possível escutar sininhos tocando.
Sei que ainda falta mais de um mês pro Natal, e o senhor deve estar bastante ocupado com a confecção de brinquedos para os milhões de crianças nesse mundo, mas esse ano ousarei escrever uma carta (virtual – Sabe como é, né? Os tempos são outros, internet torna tudo mais rápido.)
Nesse Natal, como em todos os futuros, peço muita alegria, felicidade, família, amor e muitos laços. Não, não precisa se preocupar com presentes, brinquedos ou qualquer outra coisa, sei que o senhor é poderoso, e por isso ousei pedir coisas tão abstratas e imensas. Sei que com todas elas, o senhor estará presente em nossas vidas sempre, e não só na madrugada do dia 24 de dezembro.
Obrigado Papai Noel por ter presenteado minha infância com tanta alegria, obrigado por ter ficado em mim durante minha adolescência, mesmo quando o mundo não queria me deixar acreditar no senhor, obrigado por ter me presenteado esse ano, com alguns meses de antecedência, e ter dado o maior presente de minha vida que é amar e ser amada, obrigado por ter voltado a existir desse ano em diante e por eu finalmente ter descoberto que o seu endereço é dentro de mim.

Com algum tempo adiantado, desejo a todos um feliz natal, e que o espírito natalino contagie a todos para sempre!